Há dias em que tudo parece cinza, como se a vida tivesse perdido a cor e o brilho. Acordamos, cumprimos rotinas, tentamos nos manter em pé — mas por dentro, algo se apagou. Um cansaço que não é físico, um vazio que palavras não explicam, um desânimo que não cede, mesmo diante de boas notícias. E a pergunta que ecoa, silenciosa, é: “Qual o sentido de tudo isso?”
Essa sensação de falta de sentido não surge do nada. Muitas vezes, ela nasce silenciosamente, alimentada por um solo fértil de crenças limitantes — aquelas ideias profundas que fomos absorvendo ao longo da vida, sem perceber, e que hoje moldam (e aprisionam) nossa forma de enxergar a nós mesmos e o mundo.
Crenças limitantes como:
👉 “Eu não sou bom o suficiente.”
👉 “Não adianta tentar, sempre vai dar errado.”
👉 “É tarde demais pra mudar.”
👉 “Minha vida nunca vai ser diferente.”
Essas frases não aparecem só na nossa cabeça. Elas se tornam a lente através da qual vemos cada oportunidade, cada relação, cada decisão. E o resultado disso é uma vida em suspenso — vivida no automático, onde os sonhos são adiados, o entusiasmo é abafado e o futuro parece apenas uma repetição do presente.
Mas e se eu te dissesse que essas ideias não são verdades absolutas, e sim histórias que aprendemos a acreditar? Histórias que podem ser revistas, reescritas e, com o tempo, superadas?
Pequenos passos que podem abrir novos caminhos
Nem sempre conseguimos mudar tudo de uma vez. Mas há pequenos gestos que funcionam como sementes, abrindo espaço para novas possibilidades. Aqui vão algumas práticas que podem ajudar:
🌿 Observe seus pensamentos com curiosidade, não com julgamento.
Perceber o que você está pensando — e questionar se aquilo é realmente verdade — já é um começo. Você não é obrigado a acreditar em tudo o que sua mente diz.
🌿 Escreva sobre o que sente.
Colocar no papel aquilo que está preso dentro pode aliviar a pressão interna. Escreva sem se preocupar com forma ou sentido. Apenas escreva.
🌿 Reduza o consumo de conteúdos negativos.
Às vezes, o que consumimos nas redes ou na mídia alimenta o desânimo. Escolha, sempre que possível, conteúdos que tragam significado, acolhimento ou inspiração.
🌿 Conecte-se com algo ou alguém.
Um passeio ao ar livre, um café com alguém de confiança, uma conversa sincera… Às vezes, é no contato com o outro que reencontramos partes esquecidas de nós mesmos.
🌿 Cultive pequenas rotinas de cuidado.
Um banho demorado, uma refeição feita com carinho, uma pausa para respirar com atenção… O autocuidado não é luxo — é sobrevivência.
A terapia como espaço de reencontro
E, claro, a terapia é um convite potente para esse processo de reconexão. Ela não oferece atalhos, mas oferece presença. Um lugar onde você pode ser escutado sem pressa, sem julgamentos, e onde suas dores ganham espaço para se transformarem.
Através da terapia online, esse caminho se torna ainda mais acessível. Você pode começar do seu próprio espaço, no seu tempo, com o conforto de estar onde se sente seguro. Pode parecer um passo pequeno, mas é um gesto poderoso: o de dizer a si mesmo que você merece cuidado.
O sentido da vida não é algo que se encontra pronto. Muitas vezes, ele é construído — aos poucos, com coragem, com afeto, e com ajuda. E você não precisa fazer isso sozinho(a).
Se você sente que está vivendo no escuro, saiba que existe um caminho de volta para si mesmo. A luz pode parecer fraca no início, mas ela cresce com cada passo. A mudança começa com o primeiro olhar para dentro. E talvez, esse olhar comece hoje.
Sou Tamara Bispo, psicóloga formada pela UFBA, e minha missão é te ajudar a recuperar o equilíbrio emocional, viver com mais leveza e desenvolver uma nova relação com sua mente e suas emoções.
Você não precisa enfrentar isso sozinho(a). Vamos cuidar de você juntos?
